Prefeita Fernanda Gonçalo investe na mobilidade urbana de Bacabeira

Os investimentos levam em consideração os benefícios provenientes da utilização do bloquete, entre eles: alta durabilidade, superfície regular e antiderrapante, ambientes mais claros devido à coloração, menor absorção de energia solar, o que minimiza os efeitos do calor, entre outros.

A população de Bacabeira está dando adeus aos problemas decorrentes de lama e da poeira por falta de pavimentação. As obras estão espalhadas por toda cidade, tanto em bairros e povoados da zona urbana, como em comunidades da zona rural do município.

Os investimentos levam em consideração os benefícios provenientes da utilização do bloquete, entre eles: alta durabilidade, superfície regular e antiderrapante, ambientes mais claros devido à coloração, menor absorção de energia solar, o que minimiza os efeitos do calor, entre outros. Continue lendo

Prefeito Hilton Gonçalo propõe aquisição de usina de asfalto portátil em reunião de consórcio intermunicipal

Prefeito Hilton Gonçalo apresenta proposta de usina de asfalto portátil em reunião de consórcio.

Em reunião recente com a direção da Vale, o prefeito de Santa Rita – Hilton Gonçalo, juntamente com a prefeita de Bacabeira – Fernanda Gonçalo, propôs a aquisição de uma usina de asfalto portátil para suporte dos municípios que compõem o conjunto municipal ao longo da estrada de ferro Carajás.

A proposta foi apresentado a executivos da Vale e a membros da CIM (Consórcio Intermunicipal de Multimodal). De acordo com Hilton Gonçalo, a aquisição de uma usina de asfalto portátil, beneficiará os 25 municípios que compõem o bloco e com isso tende a garantir asfalto de acordo com a demanda.

O valor estimado para aquisição da usina de asfalto portátil é de R$1 milhão, a ideia é subsidiar através da Vale e do CIM, através dos valores a ser recebidos pelos royalties da mineração que estão previstos para maio desse ano.

A missão do prefeito Hilton Gonçalo em garantir a aquisição da estrutura, conta com o apoio do deputado estadual Ariston Ribeiro, um forte parceiro dos municípios beneficiados pela futura conquista. Após o primeiro passo, basta só haver maior envolvimento dos outros municípios para efetivação do projeto.

Iniciada requalificação da MA – 014 entre Vitória do Mearim e Três Marias

Foto divulgação

Uma comitiva do Governo do Maranhão, formada pelos secretários de Estado Clayton Noleto (Sinfra), Márcio Jardim (Esporte) e Marcelo Tavares (Casa Civil), esteve em Vitória do Mearim, na quarta-feira (16), para anunciar investimentos e assinar a ordem de serviço para a requalificação da MA-014, no trecho entre Vitória do Mearim e Três Marias. Na solenidade, a prefeita Dídima Coelho, deputados estaduais e lideranças políticas da região também se fizeram presente.

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Santa Rita pode se transformar no portal de entrada para acesso a Baixada

Hilton Gonçalo (PCdoB) propôs ao governo estadual e aos prefeitos de Anajatuba, Bacabeira e São João Batista, a discussão de um novo acesso a Baixada Maranhense via BR-135. O projeto foi idealizado ainda no segundo mandato do prefeito de Santa Rita entre os anos de 2013 e 2016.

De acordo com a proposta apresentada é possível criar uma ligação por meio de estrada e transporte aquático com a Baixada Maranhense através de uma estrada que se inicia em Santa Rita e iria até um ponto chamado Porto das Gabarras. Nessa localidade uma balsa faria o transporte de veículos e pessoas até o município de São João Batista.

A proposta de Hilton Gonçalo traz economia de tempo e dinheiro, uma vez que a distância a ser percorrida poderia diminuir em mais de 2 horas o acesso a Baixada Maranhense em comparação ao atual caminho que é feito por estrada a partir de Vitória do Mearim ou de ferry boat.

Essa proposta visa o desenvolvimento do Maranhão. Uma nova ligação a Baixada Maranhense vai trazer o progresso para o nosso povo e inclusive a ajudar a desenvolver a economia. É um projeto barato e totalmente viável”, destacou Hilton Gonçalo.

Do lado de Santa Rita, já existe uma estrada vicinal construída, restando ser abertos cinco quilômetros até o Porto das Gabarras. No entanto, a intenção de Hilton Gonçalo é garantir o apoio do governo estadual para pavimentação e estruturação da nova ligação à Baixada Maranhense. O que também ajudaria o município de São João Batista a fazer a ligação até a outra margem do rio Mearim.

Buscando esse apoio, o vice-governador Carlos Brandão (PSDB) e o presidente da Agência Mobilidade Urbana, Arthur Cabral, foram apresentados ao projeto de Hilton Gonçalo. Na mesma reunião estiveram presentes os prefeitos Sidney Pereira (PCdoB) de Anajatuba, Fernanda Gonçalo (PMN) de Bacabeira e João Dominici (PSDB) de São João Batista.

Hilton Gonçalo acredita que a participação dos prefeitos de Anajatuba e Bacabeira foi importante, pois são municípios limítrofes de Santa Rita que também vão ser beneficiados pelo projeto.

Com informações do Blog Gilberto Léda

Brasil já testa carros abastecidos com esgoto; conheça a tecnologia

Gás extraído de dejetos, biometano é 100% renovável e tem custo 56% menor que o do diesel

Biodigestores extraem gás de esgoto, lixo, restos de alimentos, resíduos da agricultura e até de titica de galinha

No segundo filme da franquia “De Volta para o Futuro” (1989), Doutor Brown abastece o DeLorean usado para viajar no tempo com lixo doméstico (casca de banana, cerveja e a lata em si…), por meio de um dispositivo instalado no próprio veículo, chamado de “Senhor Fusão”. Na trama, o cientista havia trazido o equipamento para converter dejetos em combustível diretamente do futuro: naquele caso, de 2015.

Pois a ficção antecipou a realidade: agora, em 2017, ainda não dá para colocar uma casca de banana no tanque e sair rodando, mas já existe tecnologia no Brasil para gerar combustível automotivo de gases de esgoto, do lixo, de restos de alimentos, resíduos da agricultura e até de titica de galinha.

Trata-se do biometano, versão refinada do biogás, que é extraído de matéria orgânica em decomposição por meio de equipamentos chamados de biodigestores.

O biometano pode abastecer qualquer veículo com kit de GNV, que você já conhece. Mas, diferentemente do gás natural veicular, que tem origem fóssil como a gasolina e o diesel, o biometano é 100% renovável.

De acordo com o CIBiogás (Centro Internacional de Energias Renováveis/Biogás), o biometano pode reduzir em até 90% as emissões de poluentes na comparação com a gasolina. Seu uso previne ainda o lançamento de metano na atmosfera, um dos vilões do aquecimento global (o outro é o CO2).

O abastecimento do biometano em automóveis já tem uma regulamentação geral elaborada pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) desde fevereiro de 2015. Mesmo assim, ainda não é oferecido nos postos de combustível no país.

Por enquanto, apenas o biogás — utilizado para geração de energia térmica e elétrica — já é uma realidade, mas que também tem muito a crescer no Brasil.

Esse combustível sustentável já está em testes em indústrias e empresas e vai chegar ao mercado em breve. A Sulgás (Companhia de Gás do Estado do Rio Grande do Sul), por exemplo, anunciou em janeiro que lançará, durante os próximos meses, uma chamada pública para aquisição de até 200 mil metros cúbicos por dia de biometano, que será comercializado.

Enquanto isso, algumas empresas do Brasil já trabalham para produzir biometano e abastecer parte dos seus automóveis. Uma delas é a Sabesp (Companhia de Saneamento do Estado de São Paulo), e outra, o complexo hidrelétrico Itaipu Binacional, em Foz do Iguaçu (PR).

Em Franca (SP), Sabesp já tem 20 carros prontos para uso do biometano

Esgoto combustível

A Sabesp será a primeira do país a produzir biometano exclusivamente a partir do lodo que resulta do tratamento de esgoto, na unidade de Franca, no interior paulista.

A produção começa em meados deste ano e conta com parceria do Instituto Fraunhofer, da Alemanha, que cedeu o equipamento necessário para converter o biogás resultante do esgoto em biometano. Essa tecnologia remove impurezas do biogás para aumentar a concentração do metano para acima de 96%, atendendo às especificações da ANP para uso veicular.

A estimativa é produzir todos os dias biometano suficiente para substituir 1,7 mil litros de gasolina e abastecer cerca de 50 automóveis adaptados com kits GNV — aproximadamente 20 desses veículos já estão prontos para receber o biometano.

Quando começar a ser produzido, o combustível sustentável passará por uma fase de testes com acompanhamento dos órgãos reguladores, como a ANP, para garantir o atendimento às especificações. A ANP informou que já “está trabalhando” na regulamentação especifica para biometano oriundo de aterros sanitários e estações de tratamento de esgoto.

“A utilização do gás gerado no tratamento de esgotos como combustível veicular resulta em ganhos econômicos e benefícios para a sociedade e o meio ambiente. Isso significa uma redução do consumo de combustíveis fósseis e da emissão de gases de efeito estufa”, avalia Cristina Zuffo, superintendente de Pesquisa e Desenvolvimento da Sabesp.

Cocô de galinha move carros no PR

A Usina de Itaipu, por sua vez, já conta com uma frota de 59 veículos movidos a biometano, de um total de 249 unidades da empresa. Até o fim do semestre, serão mais 14 que serão abastecidos com o biocombustível, substituindo modelos convencionais. Também há 55 veículos elétricos.

O biometano utilizado em Itaipu provém, literalmente, de titica de galinha. Em parceria com o CIbiogás, instituição tecnológica e científica sem fins lucrativos, ele é gerado na granja Haacke, localizada no município de Santa Helena (PR), próximo a Itaipu. Desde de 2013, são processados na granja  cerca de 100 m³ por dia de efluentes líquidos, provenientes do excremento das aves, produzindo diariamente 1.000 m³ de biogás. Esse biogás depois é refinado para se transformar em biometano, destinado para abastecer os automóveis e também para gerar energia elétrica, utilizada na própria granja.

Até o fim do semestre, a CIbiogás e a Itaipu Binacional vão inaugurar uma unidade de produção de biometano dentro da própria usina, complementar à existente em Santa Helena. Essa planta vai usar como matéria-prima grama, esgoto e restos de alimentos recolhidos em restaurantes da região.

Uso de ônibus a biometano faria com que cidades cumprissem metas a custo menor

Ônibus verde

Enquanto a cadeia de produção, distribuição e comércio de biometano ainda engatinha no Brasil, ela já está consolidada na Europa. De acordo com Silvio Munhoz, diretor de vendas de ônibus da Scania no país, cerca de 40% dos ônibus que hoje rodam na Suécia (onde fica a matriz da marca) já são abastecidos com biometano.

Vendo potencial no mercado brasileiro, a Scania trouxe em 2014 um ônibus da marca abastecido tanto com GNV quanto com biometano. Importado da Suécia, esse ônibus rodou em testes em diferentes locais, projetos  e feiras envolvendo  biogás e biometano no país e foi substituído por outro, já montado no Brasil, que também está circulando pelo país.

De acordo com a Scania, a média de consumo do biometano é ligeiramente inferior à do diesel (2,02 km/m³ contra 2,2 km/l), mas tem custo aproximadamente 30% menor. “Em relação ao preço por quilometragem, o custo do biometano é menor ante um veículo similar a diesel. A partir de um problema das cidades, que é a gestão de resíduos, é economicamente viável para qualquer centro urbano de nosso país”, afirma Munhoz.

Além do ônibus da  Scania, recentemente a New Holland apresentou, em Itaipu, um trator movido a biometano, que também passa por testes e avaliação de produtores agrícolas potencialmente interessados em gerar biometano nas fazendas e, com ele, abastecer  seus tratores e outros veículos.

Alto potencial

De acordo com números fornecidos pela ABiogás (Associação Brasileira de Biogás e de Biometano), o potencial de crescimento desses combustíveis no mercado brasileiro é gigantesco. Segundo a entidade, o Brasil poderia produzir 52 bilhões de metros cúbicos de biogás a cada ano, volume suficiente para abastecer cerca de 25% da frota nacional de veículos — além de 12% de toda a demanda por energia elétrica no país.

“Chegamos ao ápice do sistema de combustíveis líquidos, especialmente diesel e gasolina. Vivemos em um mundo de recursos energéticos finitos, precisamos extrair petróleo e gás a quilômetros de profundidade no oceano, a um custo elevado. As novas saídas não terão um combustível quase hegemônico como hoje e, sim um conjunto de alternativas”, avalia Cícero Bley Jr, presidente da associação.

Bley Jr espera que o RenovaBio, plano do Ministério de Minas e Energia para ampliar a participação de biocombustíveis na matriz energética do país até 2030, bem como atender as metas de emissões estabelecidas na COP21 (cúpula do clima de Paris), contemple também incentivos e uma política definida para o biogás. “Está mais que na hora de haver uma política de governo definida para o biogás e o biometano. O Brasil já dispõe de tecnologia para isso”.

Consultado, o Ministério de Minas e Energia informou que “entre os biocombustíveis que serão atendidos no programa, estão o etanol de segunda geração, o biodiesel de óleo vegetal hidrotratado, o bioquerosene, o diesel de cana, o biogás/biometano e o bioquerosene”. Ainda de acordo com o órgão do Governo Federal, “está prevista a realização de reunião no dia 15 de março, no Ministério de Minas e Energia, para que todos interessados possam conhecer as diretrizes que embasarão o RenovaBio. O resultado de todo processo deverá ser consolidado e disponibilizado para consulta pública até o final do primeiro trimestre de 2017”.

Agora é acompanhar a trama política e torcer para o biometano não fica só como peça de ficção científica.

Fonte: Uol