ELEIÇÕES 2022: DEM se desmancha, Juscelino perde comando e maioria vai apoiar Brandão

Há algum tempo, quando as pré-candidaturas começaram a ganhar forma, o deputado federal Juscelino Filho, presidente estadual do DEM, trouxe a público a informação de que em reunião por ele convocada, o braço político da sua família – ele, a deputada estadual Andreia Rezende e o ex-deputado Stênio Rezende –havia batido martelo pelo projeto de candidatura do senador Weverton Rocha (PDT). E jogou no ar a impressão de que o braço maranhense do DEM todo mobilizado em torno do líder pedetista.

Nesse momento, o quadro que envolve o DEM no Maranhão é radicalmente diferente do que desenhou o jovem parlamentar. Para começar, a bancada do partido rachou, tendo os deputados Paulo Neto e Daniella Tema contrariado aquela orientação e declarado apoio ao vice-governador Carlos Brandão (PSDB). Agora, o ex-deputado Stênio Rezende, que o ajudou a controlar o DEM, também entrou em rota de colisão com o sobrinho, declarando também apoio ao projeto de candidatura do vice-governador, o que, pela lógica, leva à suposição de que a deputada Andreia Rezende, seguirá o marido, Stênio Rezende.

A menos que tenha uma carta importante no colete, o que parece improvável, o deputado federal Juscelino Filho vive uma situação em que não tem mais em mãos um partido sobre o qual exerça controle absoluto, perdeu a liderança sobre o grupo que formava o DEM, e só tem agora o deputado estadual Neto Evangelista como parceiro no apoio ao senador Weverton Rocha.

Sua chance de retomar o poder partidário que tinha está nas mãos dos caciques do Aliança Brasil, partido que está nascendo com a fusão do DEM com o PSL e que no Maranhão tem também o deputado federal Pedro Lucas Fernandes.

RepórterTempo

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