CRIA JEITO MEU PRETO! Não é por ser filho de suposta professora que Weverton Rocha não vai ser governador

Vestindo a roupa de vítima, para esconder a arrogância, petulância e currículo robusto em termos de processos a que responde na Justiça – em qualquer página do código penal, o senador Weverton Rocha (PDT), recorreu a um discurso populista e desonesto, mais uma vez, para se apresentar ao eleitorado maranhense.

Durante entrevista ao radialista Geraldo Castro, da Mirante AM, na semana passada, disse que “no Maranhão, para muitos, é um incômodo o filho de uma professora ser governador”.

Há, sim, no Estado uma prática questionável de políticos que ascendem graças ao DNA dos pais. Muitos, inclusive, só estão em cargos eletivos graças aos genitores estarem inelegíveis – alguns, lotados no pequeno grupo de Rocha.

Mas em que pese a forma de ascendência política, não há, no ponto destacado por Weverton, qualquer notícia de alguém que esteja deixando de votar em quer que seja por sua origem humilde ou muito menos por ser filho de professor ou professora.

Pelo contrário, o maranhense sabe valorizar perfeitamente histórias humildes como a do deputado federal Cléber Verde (Republicanos), que, como ele mesmo conta, chegou na rua Paulo Frontin, em São Luís, puxando a cachorrinha, com seus pais e irmãos, e sempre figurou entre os mais votados para deputado federal.

O que o maranhense está de olho mesmo é nos registros de prováveis malversações dos recursos públicos, não só do CPF titular, mas de familiares. Certeza que a suposta profissão de professora da mãe do senador Weverton Rocha jamais estará na pauta negativa de alguém que esteja decidindo seu voto ao apoio.

Mas, certamente, tanto os mais de 20 processos a que Rocha responde, por improbidade administrativa, fraude em licitação, peculato, entre outros, como as atividades suspeitas de sua mãe, questionadas também em processos judiciais, serão preponderantes na escolha do voto do eleitor em outubro próximo.

Acompanhemos!

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