A promotora de Justiça de Morros, Érica Beckman, iniciou uma investigação para examinar possíveis irregularidades no fornecimento da merenda escolar aos alunos da rede pública municipal de Cachoeira Grande. A denúncia, que aponta para a omissão ou fornecimento inadequado de alimentação escolar na cidade liderada pelo prefeito César Castro, levantou sérias preocupações e instigou a ação do Ministério Público.
Em resposta às suspeitas levantadas, a promotora Érica Beckman solicitou uma série de documentos cruciais para a investigação. Entre os documentos exigidos estão a prestação de contas da merenda escolar referente ao ano de 2023, o contrato atual para o fornecimento de gêneros alimentícios em 2024, os resultados do chamamento público para aquisição de produtos da agricultura familiar, com especial atenção à divulgação dada ao edital, além de detalhes sobre a disponibilidade de merenda desde o início do ano letivo.
Uma das preocupações destacadas é a informação de que os gêneros alimentícios chegaram ao depósito central apenas em 23 de abril de 2024, levantando dúvidas sobre a logística de entrega e controle dos produtos recebidos. A falta de clareza nas contas, especialmente a ausência de notas fiscais no Portal da Transparência do município, agravou ainda mais as suspeitas e precipitou a ação do Ministério Público.
A Secretaria Municipal de Educação de Cachoeira Grande foi notificada e tem um prazo de 10 dias para responder ao ofício e fornecer os esclarecimentos solicitados.