O prefeito Clayton Paulo, candidato à reeleição em Nazaré no Tocantins, pela coligação “O Progresso Continua” (PSD/PL/PP), e seu vice-prefeito, Marivalton Borges, foram julgados em dois processos judiciais que tratam da realização de eventos eleitorais e de questões relacionadas à propaganda eleitoral, incluindo a falsificação de um documento que teria sido protocolado junto à Polícia Militar e a disseminação de informações falsas durante a campanha.
No primeiro caso, a Justiça Eleitoral reconheceu a falsificação de um documento protocolado na Polícia Militar e apresentado na justiça eleitoral.
O representante da coligação teria alterado o documento colocando um horário diferente do que realmente foi protocolado o documento, com a intenção de enganar e influenciar na decisão do juiz.
Essa ação fraudulenta teria sido utilizado pela coligação de Clayton Paulo para tentar garantir a realização de uma caminhada e comício no mesmo dia e local que a coligação adversária, “Por Amor a Nazaré” (Republicanos/União). Todavia, o sargento da PM envolvido no caso negou que teria escrito a frase: “entregue as 9h” no dia do protocolo do documento em questão, evidenciando a tentativa de manipulação. Com base nisso, a justiça concedeu à coligação Por Amor a Nazaré, liderada pelo candidato a prefeito Pe Josimar, o direito de preferência para a realização do evento e impediu a coligação do prefeito de realizar qualquer atividade no mesmo local e horário, sob pena de multa de R$ 10.000,00, caso a ordem fosse descumprida.
Além disso, o vice-prefeito Marivalton Borges foi condenado por disseminação de fake news em um grupo de WhatsApp, após a divulgação de uma notícia falsa por Marivalton, questionando a veracidade de uma pesquisa eleitoral registrada no sistema PesquEle. Inicialmente, o processo foi extinto, mas após a apresentação de embargos, a justiça reverteu a decisão e determinou a exclusão imediata da publicação, sob pena de multa de R$ 10.000,00, caso o conteúdo não fosse removido.
Esses dois casos colocam a coligação do prefeito Clayton Paulo sob uma luz negativa na reta final das eleições. A falsificação de documento e a disseminação de desinformação podem impactar de forma significativa a imagem da campanha e a confiança dos eleitores em relação à transparência e integridade de seus líderes.