“A Maavi não poderia nascer em outro hospital”, diz paciente do Hospital Macrorregional Tomás Martins, em Santa Inês

“A Maavi não poderia nascer em outro hospital. Tinha que ser aqui”, disse Joycilene Conceição de Jesus, de 27 anos, mãe da bebê, após parto prematuro, na ala materna do Hospital Macrorregional Tomás Martins, em Santa Inês, da rede da Secretaria de Estado da Saúde (SES).

Joycilene Conceição apresentou uma gestação de alto risco e foi diagnosticada logo início do pré-natal, em decorrência de outra prematuridade, durante assistência na Policlínica de Santa Inês, equipamento da rede SES. Em 5 de janeiro, a gestante deu entrada no Hospital Macrorregional e no dia 14 fez uma cesariana de emergência com 36 semanas de gestação.

“Nas primeiras 24 horas de nascida, ela apresentou dificuldades para respirar. Foi quando a transferiram para a UTI Neonatal porque aqui ela seria mais assistida, uma vez que teria equipe médica dando suporte 24 horas por dia”, compartilhou Joycilene. “Eu tive acompanhamento psicológico e com isso fui me acalmando. Ainda não tive alta, mas sigo sendo bem assistida”, acrescentou.

Em sete anos de funcionamento, a unidade realizou 4.357.406 atendimentos, sendo 632.163 somente em 2023. Entre as Especialidades com serviço ambulatorial ofertadas pela unidade, estão assistência em cardiologia, cirurgia geral, cirurgia pediátrica, clínica médica, gastroenterologia, nefrologia, neurocirurgia, ortopedia, pediatria e urologia.

“Além da ala neonatal, o hospital atende demandas de ortopedia, clínica médica e clínica cirúrgica. Também contamos com UTI de alta complexidade e centro cirúrgico funcionando diariamente, dando prosseguimento a cirurgias eletivas e de emergência. São sete anos servindo a população, em decorrência disso, temos buscado fazer melhorias estruturais, bem como a assistencial com a qualificação dos profissionais, a fim de entregarmos um atendimento que garanta a recuperação do paciente com qualidade”, disse a diretora geral da unidade, Fabíola Carvalho.

Francisco da Conceição, de 68 anos, é agricultor aposentado e recebe suporte para diabetes descompensada em leito de clínica médica. Segundo ele, os profissionais são como uma família que ele recebeu de presente. “Eu vivo sendo cuidado por essas pessoas que estão aí. Eles têm sido minha mãe, irmãos, que fazem de tudo para mim. Graças a Deus todos têm sido muito bons comigo”, testemunhou.

“Em parceria com as equipes multiprofissionais da unidade, buscamos desempenhar atividades voltadas tanto para o paciente como ao acompanhante. Devido alguns terem um tempo maior de permanência, apostamos em estratégias como roda de conversa e sensibilização dos profissionais, a fim de que o atendimento seja humanizado, impactando na diminuição do tempo de internação e zelando pela segurança do indivíduo”, afirmou a enfermeira coordenadora do Núcleo de Educação Permanente (NEP) do Macroregional Tomás Martins, Thalyssa Carvalho.

Inaugurado em agosto de 2016 pelo Governo do Estado, o Hospital Macrorregional Tomás Martins é referência para 18 municípios e três regionais de saúde (Santa Inês, Zé Doca e Pindaré).

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