A recente exoneração da secretária de Saúde de Estreito, Darilene Silva, lança luz sobre uma crise profunda e contínua na administração da pasta da saúde no município. Darilene, que assumiu o cargo após anos de confiança como babá do filho de Amanda Cunha, esposa do prefeito Léo Cunha, solicitou sua saída do cargo em meio a um cenário de caos e falta de autonomia administrativa.
Conforme informações obtidas com exclusividade por nossa equipe, a decisão de Darilene não foi apenas uma questão de apoio à campanha eleitoral de Léo Cunha, como mencionado em nota pública, mas sim uma consequência direta das dificuldades enfrentadas na gestão da saúde municipal. Fontes internas revelaram que a agora ex-secretária sentiu-se incapaz de administrar a pasta devido à interferência constante do prefeito e sua esposa, que tomavam decisões cruciais, minando a autonomia necessária para a implementação de políticas eficazes.
A saúde pública em Estreito, já sob pressão, se encontra em uma situação crítica. Diversos secretários passaram pela pasta nos últimos anos, mas a falta de liberdade para conduzir as ações de saúde de maneira independente tem levado ao agravamento das condições no município. Profissionais da área, que preferem não se identificar, relatam que a interferência externa é uma barreira constante para a execução de planos que poderiam melhorar a qualidade do atendimento à população.
Essa crise acontece em um momento delicado, quando a população de Estreito mais precisa de serviços de saúde eficientes. Com a exoneração de Darilene Silva, a secretaria fica mais uma vez à deriva e a população é quem sofre com a falta de organização, de medicamentos e profissionais especialistas para atendimento ao público.