A situação atual em Carolina expõe uma série de contradições e incoerências do atual prefeito Erivelton e de seu grupo político, que parecem ainda não aceitar a decisão democrática da maioria dos eleitores. Em vez de respeitarem o resultado das urnas e contribuírem para uma transição transparente e pacífica, estão focados em disseminar calúnias e acusações infundadas contra o candidato eleito, Jayme Fonseca. Entre as acusações levantadas por Erivelton, vemos alegações de compra de votos, abuso de poder econômico e uso de segurança particular do estado, tentativas de questionar a legitimidade de uma vitória que ele e seu grupo claramente não esperavam.
No entanto, o que chama a atenção é que Erivelton se esquece de olhar para os próprios atos e os de sua administração. Por anos, o subcomandante da Polícia Militar de Carolina, uma figura que deveria servir ao estado com imparcialidade, trabalhou como segurança particular do prefeito. Isso não é apenas um exemplo claro de uso indevido da estrutura pública, mas também um reflexo do privilégio e da falta de respeito ao princípio de isonomia, que deveria guiar a administração pública. Além disso, durante a campanha, testemunhou-se a prática de visitas noturnas feitas por Erivelton e seus apoiadores, de casa em casa, prometendo benefícios e pressionando eleitores para que apoiassem sua candidata. Os contratados da prefeitura eram, muitas vezes, obrigados a comparecer aos eventos políticos da campanha, numa tentativa clara de manipulação e abuso de poder.
Acusar sem fundamentos enquanto esconde as próprias ações é um ato de hipocrisia gritante. Erivelton, ao ignorar tudo o que foi feito por ele e seu grupo para tentar manter-se no poder, demonstra ser um exemplo claro de demagogia. Sua conduta de agora nada mais é do que uma tentativa de desviar o foco dos problemas reais e das práticas abusivas que ele mesmo perpetuou em Carolina. É fundamental que se desmascarem esses discursos, para que a população entenda o que realmente está por trás dessas acusações: a tentativa de distorcer a verdade e minar o trabalho de uma nova gestão que tem o apoio e a confiança dos cidadãos.
O respeito à escolha democrática da população deve estar acima dos interesses pessoais e de poder, e é lamentável ver um líder que prefere atacar com acusações infundadas ao invés de reconhecer o momento de mudança. Em vez de contribuir para um futuro melhor para Carolina, Erivelton opta por dividir, reforçando um comportamento que a cidade não merece nem precisa. Que a nova gestão de Jayme Fonseca possa, ao contrário, trabalhar para unir e trazer progresso, enfrentando os desafios com integridade e transparência, tudo o que, ao que parece, o atual prefeito Erivelton não praticou até agora.