Léo Cunha o traidor do seu próprio grupo

Quando decidiu migrar para a cidade de Estreito na primeira metade do ano de 2019, o ex-deputado Léo Cunha vinha de uma derrota nas urnas a nível de estado e a iminente certeza de um apagão político em sua mediana carreira como parlamentar. A cidade de Estreito foi o seu refúgio, lá seria um novo recomeço, o deputado derrotado viu a oportunidade de se manter vivo politicamente, decidiu reunir a família e pedir o aval da família Cunha e firmar raízes políticas na cidade de Estreito. Léo Cunha decidiu garimpar votos, votos estes frutos de uma parceria duradoura, oriunda de uma parceria de 6 anos com o ex-prefeito Cicin, parceria quebrada por motivos desconhecidos.

De fato, ele se mudou para a cidade de Estreito, alí começava a nova saga por parcerias políticas e o desejo de formar um novo grupo para concorrer ás eleições municipais do ano seguinte (2020).

Batendo de porta em porta atrás de parceiros políticos, a resposta era sempre não!… Ninguém queria se unir a um derrotado politico, ainda por cima aventureiro e forasteiro.

As negativas foram diversas, empresários, comerciantes, políticos de mandato, representantes de categorias. Todos recusaram as investidas do Léo Cunha.

Seu projeto na cidade começou com 4 pessoas: um locutor de porta de loja, um blogueiro, um total mídia e um ex-candidato a vereador derrotado, estes foram as únicas pessoas a acreditar no potencial do Léo Cunha.

Meses se passaram de muito trabalho, dia e noite lutando contra um grupo poderoso que estava no poder, aqueles 4 fizeram valer a pena e conseguiram multiplicar os apoiadores, buscando as pessoas certas e o somatório necessário para vitória.

Hoje, Léo Cunha é conhecido como “o traidor do seu próprio grupo!”.

Após a conquista da cadeira do Executivo, o prefeitão virou ás costas para muitos dos seus apoiadores e cabos eleitorais, dizem que ele esqueceu que a política é formada por um grupo de pessoas comprometidas, que no futuro gostariam serem valorizadas como tal. As pessoas que acreditaram no seu projeto, hoje são frutos de zombarias e chacotas nas redes sociais, quem defendeu a bandeira ganha um salário mínimo, enquanto quem foi oposição ferrenha ao seu grupo entra ganhando 4 ou 5 mil, aluga carros e ainda sorri do seu povo nas rodas de conversas nos bares da cidade.

Sua base está quebrada e quem saiu não volta mais!

Aproveitando a desvalorização dessa base que contribuiu diretamente para a vitória do Léo Cunha, alguns grupos políticos já estão de olho nesses desvalorizados, querem se fortalecer para o ano que vem.

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